A segunda nunca mais será segunda depois da última segunda, dia 12, a segunda foi primeira! O Quarteto Aisthesis brindou a Sem Limites com " Uma noite para Chico " , um benefício que foi além do beneficente para uma cidade que carece de eventos a ventos em popa!
Se fossem outros idos, haveria rastros de equinos por todos os lados, tamanho sucesso, o templo Celina Lourdes Alves Neves, dama da cultura, estava lotado!
Em tempos de Engenharia Civil,mais concorrida que Medicina na Fuvest, João Paulo Biano iniciou o momento inesquecível com " Construção ",as proparoxítonas finais de cada verso nunca forma tão esdrúxulas e tão marcantes,ecoou por todos os arrebaldes da Nações o grito raro do caro Biano do Monte de Bossa e Mister Up, orgulho-me de ser fã desse cara!
Um tal de Dheo,de artes cênicas, alternava os pensamentos sem sentido com todos os sentidos de Chico Buarque, Denise Amaral nos presenteou um " Bye, Bye, Brasil " que queríamos que não fosse adeus,mas à deusa, Denise, deslize, voz, de Hollanda ,de Bauru, de todos! Obrigado!
A entonação de simpatia com maestria de Audren Victorio, trouxe-nos a dúvida que é dádiva de "O que será, que será? ", obrigado, Deusa do ébano,que Chico saiba quem são as mulheres além de Atenas!
O malandro esguio salamandro Vinícius Zulian cantou a malandragem,a "brincanagem " de Rei Francisco Buarque, a voz deu vez à vez da voz! Valeu, nunca te vi, sempre te ouvi!
O " Folhetim " tem que ser para mulher que é mulher, é de acaso, se quiseres, dessas mulheres que só dizem assim: sim! " Mulheres de Atenas ", mulheres únicas, coletivas depois da " Invasão do Sol ", mulheres mano a mano, mulheres Manu a Manu, Saggioro, Manuela,Ela!
Thiago Ortigoza inspirou regozijo, seria gozo, seria juízo,seria siso com riso,tão antitético quanto profético? Cantou, regeu, foi pretérito perfeito no presente mostrando futuro! De repente, diria Fiori Gigliotti, "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo " , o maestro, o educador, Thiago Ortigoza apresenta-nos o seu coral, crianças uniformizadas do Ee Prof. Luiz Braga cantando João e Maria, agora, quem era herói? As crianças, o heroísmo é delas,com certeza, é possível, a dança agora é a Ciranda da Bailarina, fiquei com dó da bailarina que quase nada tem,lembrei-me de Cisne Negro,lembrei-me da dor de há pouco de Carlinhos de Jesus, mas chorei com o canto uníssono desses pupilos de Ortigoza que têm o seu canto!
Na plateia lotada, um senhor "interjeicionava ": Bravo! Excelente, é possível ter tanta criatura impossível cantando Francisco Buarque de Hollanda!
Camila Camarinha, com sua voz única, emergiu para entoar as fêmeas de Chico, as costelas de Adão nunca foram tão enaltecidas, Pandora queria sair da caixa, Almodòvar quereria ter ido e aprendido mais com as mulheres "Buarquinas ": Rita, Rosa e Beatriz, mulheres seres, mulheres quereres! Obrigado, Audren, Denise, Thiago, Vinícius, Dheo, João Biano, Manu, Camila, Coral Ee Prof. Luiz Braga, Quarteto Aistesis, Sinuhe Laurenti e Luiz Norato pela companhia! Mulher,hoje , eu tô de Chico!
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